Gente Humilde [De Santo Amaro a Xerém (ao Vivo)]

Francisco Buarque De Hollanda

Tem certos dias em que eu penso em minha gente
E sinto assim todo o meu peito se apertar
Porque parece que acontece de repente
Como um desejo de eu viver sem me notar

Igual a como quando eu passo no subúrbio
Eu muito bem, vindo de trem de algum lugar
E aí me dá como uma inveja dessa gente
Que segue em frente sem nem ter com quem contar

São casas simples com cadeiras na calçada
E na fachada escrito em cima "é um lar"
Pela varanda, flores tristes e baldias
Como a alegria que não tem onde encostar

Aí me dá uma tristeza no meu peito
Feito um despeito de eu não ter como lutar
E eu que não creio, peço a Deus por minha gente
Gente humilde, que vontade de chorar

Curiosità sulla canzone Gente Humilde [De Santo Amaro a Xerém (ao Vivo)] di Zeca Pagodinho

Chi ha composto la canzone “Gente Humilde [De Santo Amaro a Xerém (ao Vivo)]” di di Zeca Pagodinho?
La canzone “Gente Humilde [De Santo Amaro a Xerém (ao Vivo)]” di di Zeca Pagodinho è stata composta da Francisco Buarque De Hollanda.

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