Eu Vivia Isolado / Vai Vadiar / Toda Hora / Se Eu Largar o Freio
Palma da mão, vem
É isso aí, compadre
Nossa homenagem ao grande mestre Zeca Pagodinho
Ah eu vivia
Eu vivia isolado no mundo
Quando eu era vagabundo
Sem ter um amor
Hoje em dia eu me regenerei
Sou um chefe de família
Da mulher que amei
Ah eu vivia
Eu vivia isolado no mundo
(Quando eu era vagabundo)
Quando eu era vagabundo
Sem ter um amor
Hoje em dia eu me regenerei
Sou um chefe de família (sou um chefe de família)
Da mulher que amei
Linda, linda, linda, linda
Linda como um querubim
Tão formosa, cheirosa e vaidosa
A rosa do meu jardim
Se tu fores na Portela
Gente muito humilde, gente pobre
Que traz o samba nas veias
Um samba de gente nobre, vai vadiar
Vai vadiar, vai vadiar
Vai vadiar, vai vadiar
Vai vadiar
Vai vadiar, vai vadiar
Vai vadiar, vai vadiar
Eu quis te dar
Eu quis te dar um grande amor
Mas você não se acostumou
À vida de um lar
O que você quer é vadiar
Vai vadiar
Vai vadiar, vai vadiar
Vai vadiar, vai vadiar
Vai vadiar
Vai vadiar, vai vadiar
Vai vadiar, vai vadiar
Ai agora
Agora não precisa se preocupar, meu parceiro
Se passares da hora
Eu não vou mais te buscar
Não vou mais pedir
Nem tampouco implorar
Você tem a mania
De ir pra orgia
Só quer vadiar
Você vai pra folia
Geral vai batendo na palma da mão
Vai vadiar, vem
Vai vadiar, vai vadiar
Vai vadiar, vai vadiar
Vai vadiar
Vai vadiar, vai vadiar
Vai vadiar, vai vadiar
Quem gosta de orgia
Da noite pro dia não pode mudar
Vive outra fantasia
Não vai se acostumar
Eu errei
Quando tentei lhe dar um lar
Você gosta do sereno
E meu mundo é pequeno
Pra lhe segurar
Vai procurar alegria
Fazer moradia na luz do luar
Vai vadiar
Vai vadiar, vai vadiar
Vai vadiar, vai vadiar
Vai vadiar
Vai vadiar, vai vadiar
Vai vadiar, vai vadiar
Alô minha galera da cachaça hein
Quem gosta de cachaça aí, ó
Toda hora alguém me chama pra beber
Toda hora alguém me chama pra zoar
Por que ninguém me chama pra benzer?
Por que ninguém me chama pra rezar?
Só vou pro batizado quando é samba
Compadre meu precisa batucar
Eu sou da saideira que descamba
Vitoria não tem hora pra acabar
Amigo eu nunca fiz bebendo leite
Amigo eu não criei bebendo chá
Eu sou da madrugada, me respeite
Que eu sei a hora de ir trabalhar
Não sou sujeito de ficar enchendo a cara
Quem escancara, não vê o mundo girar
Pra ficar bom, melhor tomar remédio
E o tédio é quando vem fechar o bar
Também não vou ficar levando bronca
Deixa a conta que hoje eu preciso pendurar
Já calibrei, já tirei minha onda
Que hoje o samba não tem hora pra parar
Amigo eu nunca fiz bebendo leite
Amigo eu não criei bebendo chá
Eu sou da madrugada, me respeite
Que eu sei a hora de ir trabalhar
Amigo eu nunca fiz bebendo leite
Amigo eu não criei bebendo chá
Eu sou da madrugada, me respeite
Que eu sei a hora de ir trabalhar
Paracundê, paracundê, paracundê ê ô
Paracundê, paracundê, paracundê ê ô
Paracundê, paracundê, paracundê ê ô
Paracundê, paracundê, paracundê ê ô
A pia 'tá cheia de louça
O banheiro parece que é de botequim
A roupa toda amarrotada
E você nem parece que gosta de mim
A casa 'tá desarrumada
Nenhuma vassoura tu passa no chão
Meus dedos estão se colando
De tanta gordura que tem no fogão, oh oh
Se eu largar o freio, você não vai me ver mais
Se eu largar o freio, vai ver do que sou capaz
Se eu largar o freio, vai dizer que sou ruim
Se eu largar o freio, vai dar mais valor pra mim
Paracundê, paracundê, paracundê ê ô
Paracundê, paracundê, paracundê ê ah
Paracundê, paracundê, paracundê ê ô
Paracundê, paracundê, paracundê ê ah