Profissão Perigo
Vamo bora, Rincon Sapiência vulgo Manicongo, certo?
Wzy na produção, Audácia (ok!)
Vamo bora! Hey, vamo!
Profissão perigo, nós ama, nós treta
Vive e morre, corre atleta
Tinta, passa pela folha poeta
Eu juro, não é pelas novinhas de aba reta
Minta, a rua vai saber
Mentira e arte junta, nunca vai caber
Aqui não tem seguro na hora de exercer
Sabendo que o fracasso tá paquerando você
Cê vê, que a desilusão mora no gueto
Talentoso, bolado, pagando seus boleto
Os sonhos tão de lado, cantar pra multidões
Rimando no espelho reflete decepções
Cifrões agride, a nossa estrutura
Mas paga os soldados que defendem a cultura
Eu sei que os novato nunca viu um dinossauro
É fato, respeito é pra quem tem dizia o rap do Mauro
Pelas irmã, pelos irmão
É por amor, pelo cifrão
Pela minha cor, não é em vão
Profissão Perigo
Caminhando na estrada, perigosa
Degustando das taça, venenosa
Onde tem tubarão não é mar de rosa
Não venha me dizer: relaxa e goza
Muito véio pra viver, tipo adolescente
Novo pra ignorar o que vem na frente
Minha inspiração tem ereção
Tô fudendo enquanto não fico impotente
Mil fita, um firmamento
Independente da Fé, a benção de São Bento
Vários equipamento trazem o capricho
Na antiga, batida feita na lata de lixo
Oh! Povo pobre consumindo tão se deslumbrando
Tão botando a sujeira embaixo dos pano
Tamo invadindo, não, tamo ocupando
Incomoda a burguesia, tipo os médicos cubano
Os fato na caneta, eu não escrevo mito
Exagerei nas letra, no estúdio eu vomito
Censuras eu deleto, esse é meu delito
Na minha eu dilato, na música levito
Beleza nas raízes, com firmeza pise
Mas se faltar raízes, cuidado com deslize
Espinhos nessa trilha, são várias armadilha
É profissão perigo, não espere que alguém avise
Hã! Livremente os talento vejo compondo
No passado ao relento, tudo maquinado
Vejo os trampo girar tudo redondo
Muitos viram o Sol nascer quadrado
É, superação caraio
Sem registro na carteira de trabaio
Teve gente que dormiu na cela
E o oportunista tá na pista pra ganha as quirela
Waaww!