Anarkilópolis (Cowboy Fora da Lei Nº 2)
[Verso 1]
Eu tava na cidade comprando milho pras galinhas quando um garoto chegou correndo para me avisar que a diligência do correio tinha deixado uma carta pra mim. Uma carta? De quem seria essa merda? É, pois é, mas... ah... não é que era da prefeitura de Anarkilópolis me convidando para uma festa da sua emancipação. OK, boy
Whisky de montão eu vou beber
E fazer tudo que eu quero fazer
Cada um manda no seu nariz
Por isso que o povo lá é feliz
É isso aí! Meu filho, é isso aí...
Montei no meu "silver-jegue" E parti com o firme propósito
De unir o útil ao agradável. Pois Anarkilópolis era também o berço da minha amada, a bela Josefina Lee, filha única do meu amigo Xerife James Adean. Enquanto o jegue seguia rinchando, eu seguia pela estrada cantando:
[Refrão]
Eu não sou besta pra tirar onda de herói
Sou vacinado, eu sou cowboy, cowboy fora da lei
Durango Kid só existe no gibi
E quem quiser que fique aqui
Entrar pra história é com vocês
[Verso 2]
Quando eu e meu jegue chegamos em Anarkilópolis, pensei que tinha me enganado até de cidade. Tinha uns caras mal encarados armados até os dentes, percebi logo a situação, os bandidos haviam dominado o lugar e mantinham todos como reféns
James Adean não era mais o Xerife e só se via a cara das pessoas com tristeza e medo
Deus me livre, quase que eu dancei
Dedo no gatilho era da lei
Sozinho e desarmado estava ali
Pra o diabo, os que me chamaram aqui
Foi então... "Tá dominado, cowboy!"
[Refrão]
Eu não sou besta pra tirar onda de herói
Sou vacinado, eu sou cowboy, cowboy fora da lei
Durango Kid só existe no gibi
E quem quiser que fique aqui
Entrar pra história é com vocês
[Refrão]
Eu não sou besta pra tirar onda de herói
Sou vacinado, eu sou cowboy, cowboy fora da lei
Durango Kid só existe no gibi
E quem quiser que fique aqui
Entrar pra história é com vocês
Eu não sou besta pra tirar onda de herói
Sou vacinado, eu sou cowboy, cowboy fora da lei
Durango Kid só existe no gibi
E quem quiser que fique aqui
Entrar pra história é com vocês