Ô Peste
Luiz Fidélis
Ô peste que saudade da mulesta
Ô peste porque o tempo não se avexa
Ô peste meu coração virou quermesse
Ô peste, ô peste, ô peste
Sou uma cabocla da roça
Que só vive apaixonada
Nunca peguei na rudia
Pra ver o pote quebrado
Ainda arrocho o viúvo
Pra fazer raiva a finada
Se nesse São João da roça
Você não tiver ao meu lado
A fogueira vai ser fria
O balão sobe queimado
Mas se você aparecer
Eu toco num fole furado