O Telefone Chora
Menina: Alô
José: Escuta, se a mamãe está. Diga que me atenda quero lhe falar.
Menina: Ah, você é o mesmo que telefonou da outra vez. Eu acho que ela tá tomando banho e não pode atender.
José: Diga que é preciso e que é importante que venha me escutar.
Menina: Ta, Mas eu acho que você fez alguma coisa pra ela porque toda vez que eu vo chamar ela diz baixinho que a mamãe não está
José: Me conta o seu titio bom, você vai a escola já fez a lição?
Menina: Fiz. Sabe como a mamãe trabalha é uma vizinha que me leva pra escola, mas minha mãe assina o boletim e dos outros quem assina é o papai o meu não.
José: Sabe, há sete anos que eu estou sofrendo a idade que você já tem.
Menina: Eu não só tenho seis anos, mas como você conhece minha mãe ela nunca me falou de você espera que eu vou chamar.
(refrão) José: O telefone chora e ela não quer falar pra quem dizer te amo se ela não vem me escutar. O telefone chora compreende o meu penar, pois sabe que ela não vai perdoar.
José: E quando você tá de férias no hotel da praia, você gosta de mar?
Menina: Gosto de brincar na areia e também sei nadar como sabe que estou na praia você já teve lá alguma vez?
José: Sim. Ah muitos anos depois deixei vocês mais eu as amo.
Menina: Você ama a gente, mas como eu nunca vi você porque mudou a voz você ta chorando?
(refrão) José: O telefone chora e ela não quer falar pra quem dizer te amo se ela não vem me escutar. O telefone chora compreende o meu penar, pois sabe que ela não vai perdoar e jamais compreenderá. O telefone chora pra nunca mais chorar quando souber por que compreenderá.
Diga atenda.
Menina. Ela tá saindo.
José: Diga que espere.
Menina: Ela já foi.
José: Ela já foi então adeus.
Menina. Tchau.