Canto do Carreteiro

Miro Saldanha

Sonolento fim de tarde
De um retrato de verão
Cascos que vieram de longe
Martelando sobre o chão,
Pés descalços na poeira
Marcas de calo na mão
Lábios que juntão sem pressa
Fragmentos da canção:

(refrão)
Vai carreta ,vai..
Rodando vai...,
Que o tempo é patrão
Em cada roda que gira
Cortas tiras deste chão

Vai boiada, vai...
Que a bocas que chorão,
Que fome de grão (2x)
E a terra que o boia amassa,
Vem a massa do meu pão

A noite vem a saudade
Se chega branda e faceira
Cantando frases perdidas
Da toada carreteira
As mãos num gesto de fadas
Torcendo vestes caseiras
Pendurão trapos de sonhos
Nos arames da porteira

(refrão)

Ainda a ultima brasa
Teima em ficar acordada,
Queimando um resto de vida
Na fogueira já cansada
E lá se vai o carreteiro
Deixando a trás a toada
Escrita em letra de poeira
Pelos cascos da boiada

(refrão)
(refrão)

Curiosità sulla canzone Canto do Carreteiro di Gaúcho da Fronteira

Chi ha composto la canzone “Canto do Carreteiro” di di Gaúcho da Fronteira?
La canzone “Canto do Carreteiro” di di Gaúcho da Fronteira è stata composta da Miro Saldanha.

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