Por Mim
Andy Marcolino, Vaine Darde
Por mim, que a taipa arrebente,
Que apague o fogo de chão,
Que ferva a água do mate,
Que de cupim no violão...
Pouco me importa, por mim
Que o vento afogue o candeeiro
E dispa a quincha do rancho
Levando pala e braseiro...
Eu vou ficar na varanda,
Comtemplando o horizonte,
Sem ter motivos pra vida
Quando finar esta noite.
Não te esqueças de nada
Que penses que me conforte...
Se partes pra nunca mais
Não quero sonhar que voltes.
Contigo segue a esperança,
A primavera e as flores,
A mim me basta o inverno
E a névoa dos corredores.
Este final não é novo,
São velhas estas estampas:
Mais uma “louca” no povo
E outro gaudério na pampa...
E outro gaudério na pampa...
E outro gaudério na pampa...
E outro gaudério na pampa...