A Prosa Impúrpura do Caiacó / Asa Branca [Ao Vivo]

Francisco Cesar Goncalves

É com muita felicidade
Que eu chamo
Assim, uma seguidora direta
Da linhagem de Luiz Gonzaga
Jackson do Pandeiro
Marinez e sua gente
Sem ela
Nós não estaríamos aqui
Porque a música nordestina
Seria outra coisa
Elba Ramalho

Ah Caicó arcaico
Em meu peito catolaico
Tudo é descrença e fé

Ah Caicó arcaico
Meu cashcouer mallarmaico
Tudo rejeita e quer

Ah Caicó arcaico
Em meu peito catolaico
Tudo é descrença e fé

Ah Caicó arcaico
Meu cashcouer mallarmaico
Tudo rejeita e quer

É com, é sem
Milhão e vintém
Pé de xique-xique, pé de flor

Relabucho, velório
Videogame oratório
High-cult simplório
Amor sem fim, desamor

Ah Caicó arcaico
Em meu peito catolaico
Tudo é descrença e fé

Ah Caicó arcaico
Meu cashcouer mallarmaico
Tudo rejeita e quer

Sexo no-iê
Oxente, oh shit
Cego Aderaldo olhando pra mim
Moonwalkman

Sexo no-iê
Oxente, oh shit
Cego Aderaldo olhando pra mim
Moonwalkman

Ah Caicó arcaico
Em meu peito catolaico
Tudo é descrença e fé

Ah Caicó arcaico
Meu cashcouer mallarmaico
Tudo rejeita e quer

Ah Caicó arcaico
Em meu peito catolaico
Tudo é descrença e fé

Ah Caicó arcaico
Meu cashcouer mallarmaico
Tudo rejeita e quer

Quando olhei a terra ardendo
Igual fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação?

Que braseiro, que fornalha
Nem um pé de plantação
Por falta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão

Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão

Inté mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
Entonce eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração

Entonce eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração

Hoje longe, muitas léguas
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim vortá pro meu sertão

Espero a chuva cair de novo
Pra mim vortá pro meu sertão

Quando o verde dos teus olhos
Se espalhar na plantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu coração

Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu coração

Curiosità sulla canzone A Prosa Impúrpura do Caiacó / Asa Branca [Ao Vivo] di Chico César

Quando è stata rilasciata la canzone “A Prosa Impúrpura do Caiacó / Asa Branca [Ao Vivo]” di Chico César?
La canzone A Prosa Impúrpura do Caiacó / Asa Branca [Ao Vivo] è stata rilasciata nel 2011, nell’album “Cantos e Encontros de uns Tempos Pra Cá”.
Chi ha composto la canzone “A Prosa Impúrpura do Caiacó / Asa Branca [Ao Vivo]” di di Chico César?
La canzone “A Prosa Impúrpura do Caiacó / Asa Branca [Ao Vivo]” di di Chico César è stata composta da Francisco Cesar Goncalves.

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