Ninguém Vai Tomar Posse de Mim
Liber Gadelha
Dei meu coração a tantos
Jamais fui santa
Quantos sabem meus encantos ?
Perdia conta
Possuíram não sei quê
E eu, minha ciencia
Viver
Rapinei rubis, bazares
Orientais
Cada cais dos sete mares
Algum rapaz
Amor, ao que me fazes
Eu me entrego agora
Livre e total
Da tua pele sugo meu sal
Eu sou brisa agitada
Flor deflorada
Virgem cada madrugada
Revirginada
Quis e fiz mundo assim
Ninguém vai tomar posse
de mim.