Sansão
Sansão era um menino nazireu
Para livrar seus pais das mãos dos filisteus
O menino ficou grande, e o Senhor o abençoou
E vivia impelido, com o Espírito do Senhor
Sansão matou um leão à mão desarmada
E matou também mil homens com uma queixada
E com trezentas raposas, fez uma grande queimada
Mas ficou uma raposinha no seu peito enterrada
O nome da raposinha é paixão
Pois ela tem derrotado a muitos irmãos
Sansão enxergou Dalila e logo foi derrotado
Brincou de ser amarrado, ficou mesmo amarrado
O segredo do poder estava no cabelo
E com a paixão carnal ele perdeu o zelo
E acabou revelando o segredo do Senhor
Foi levado ao cativeiro, e os olhos lhe custou
Sem os olhos e cabelos e ainda amarrado
Trabalhava como escravo e era torturado
Mas um dia ele sentiu os cabelos a crescer
Percebeu que sua fé estava a reviver
Foi levado pra brincar diante dos filisteus
Mas já tinha um coração voltado para Deus
Levantou a sua voz, e disse: Oh, grande Deus
Esforça-te mais esta vez
Morra eu com os filisteus