É no Silêncio das Coisas
Quando tu chegas voando
Em minha alma que pousas
Só posso ouvir-te em silêncio
É no silêncio das coisas
Só de noite me foi dado
Ter a tua companhia
Ver a tua claridade
Que me foge a luz do dia
Por isso eu amo a noite
Porque o dia me castiga
É no silêncio das coisas
Que eu encontro a voz amiga
De noite não vejo o mundo
Por tudo a que o mundo me obriga
É no silêncio da noite
Que minha alma se abriga
É no silêncio da noite
Que minha alma se abriga
É no silêncio das coisas
Nenhuma prisão que tive
Me tornou teu prisioneiro
Mesmo preso era mais livre
Que a alma do carcereiro
Pois quando chega zoando
Em minha alma que pousas
Só posso ouvir-te em silêncio
É no silêncio das coisas
Por isso eu amo a noite
Porque o dia me castiga
É no silêncio das coisas
Que eu encontro a voz amiga
De noite não vejo o mundo
Por tudo a que o mundo me obriga
É no silêncio da noite
Que minha alma se abriga
É no silêncio da noite
Que minha alma se abriga
É no silêncio das coisas