Riquezas do Sertão

Mário Campanha / Zé Rubens

Pra quem não conhece as lindas riquezas lá do meu sertão agora vou contar
Por onde se olha se vê natureza nas mais belas formas de se imaginar
Quando é madrugada, no romper da aurora o galo diz a hora de se levantar
Vai nascendo o dia mas que alegria e o cheiro da relva pairando no ar

Trabalho de sobra,ia abrindo as covas e jogando a semente pro pão não faltar
Tudo era fartura e a vida era pura, foi um grande erro me deixei levar
Não sei como fui cair nessa ilusão, morar na capital eu que era patrão
Hoje operário de pouco salário tô pedindo de volta o meu lugar

Deixei meus campos meus horizontes, as águas claras das lindas fontes
Deixei pra trás aquele lugar meu grande sonho é pra lá voltar
Deixei chorando meu alazão
Os banhos frescos no ribeirão
Deixei pra trás o meu paraíso
Quero de volta o meu sorriso

Trabalho de sobra,ia abrindo as covas e jogando a semente pro pão não faltar
Tudo era fartura e a vida era pura, foi um grande erro me deixei levar
Não sei como fui cair nessa ilusão, morar na capital eu que era patrão
Hoje operário de pouco salário tô pedindo de volta o meu lugar

Deixei meus campos meus horizontes, as águas claras das lindas fontes
Deixei pra trás aquele lugar meu grande sonho é pra lá voltar
Deixei chorando meu alazão
Os banhos frescos no ribeirão
Deixei pra trás o meu paraíso
Quero de volta o meu sorriso

Tô indo embora dessa cidade
Buscar de novo
Minha felicidade.

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