Calamidade Geral
Queima um tempero
groove no embalo
fone no talo,
pisada com potência no cercado
designado habitante do terceiro mundo
na lata, desatando nós, derrubando muros
frequencia audível entre o sub e o agudo
idéia propagada no vácuo, e no sapato
continuo aqui em baixo
absorvendo a rua
com um punhado de pedras
arremessando na lua
classificado como o desclasificado
a palavra no sentido figurado
dando vida ao inanimado
anotei o seu recado e guardei no bolso
pra manobrar nesse mundo torto
os animais estão soltos
welcome to the jungle
no fio da navalha pra garantir o rango
anjos viram demonios, demonios viram anjos
um risco e já faz parte do rebanho
nova engrenagem pro plano meticuloso
expressão encarcerada pedindo socorro
as asas aparadas antes do primeiro voo
grito silencioso, queime, brilhe o seu fogo
Calamidade geral
transforme sua dor em matéria vital
a equalizadora harmonia no caos
firme pra batalha, leve uma lição de cada falha
Calamidade geral
transforme sua dor em matéria vital
a equalizadora harmonia no caos
firme pra batalha, leve uma lição de cada falha
E daqui de punho firme
com o sangue fervendo quente
um pane no raciocínio
das mentes efervecentes
intervenção cirúrgica
puro dom da música
penetrando fundo no cerebelo e implantando dúvidas
outras realidades podem se criar
de cada essência viva que pousa nesse lugar
um tanto pra trazer
um trando pra levar
atento aos sinais, rapaz
que não costuma faiá
ligando os fatos aos fatos,
percepção de qualquer entendedor nato encontra a pedra no sapato
um pouco de cara a tapa e tato
e a vivência te previne no relato o grato e o não grato
não impede de continuar,
fortelecer naquele que colore o seu viver
rege a lei elementar,
a luz que te bate é reflexo da energia emanada por você
Calamidade geral
transforme sua dor em matéria vital
a equalizadora harmonia no caos
firme pra batalha, leve uma lição de cada falha
Calamidade geral
transforme sua dor em matéria vital
a equalizadora harmonia no caos
firme pra batalha, leve uma lição de cada falha