A Árvore Que Plantei
Fui rever a minha terra o lugar que eu vivi
Ela estava trás da serra cor-de-rosa em que nasci
Visitei a velha casa tão modesta e pequenina
No recanto da campina, dela nunca me esqueci
Recordei a minha infância belo tempo que sorri
Um sorriso de criança que por pouco não perdi
Defendi nos embaraços meus sorrisos em pedaços
Que hoje vence a largos passos a tristeza que senti
Temperado que nem aço, vim ao chão que eu comprei
Dei o meu primeiro abraço numa árvore que amei
A folhagem florescida tem a brisa que balança
Velhos sonhos de esperança e o futuro que plantei
Sobre a sombra tão amiga vi o céu e meditei
Recordando a vida antiga e os sonhos que sonhei
Tantos pássaros cantadores em alegre sinfonia
Minha arvore sentia todo o bem que ali plantei
Deus do céu como é sublime retornar a mocidade
Nos caminhos da saudade pelos campos da ilusão
Cada sena representa um passado tão querido
Vídeo-tape colorido dentro de um coração