Estado novo

Tiago Diniz

(Atenção agora senhores espetadores. Dá palavra o senhor presidente do conselho, professor, doutor Oliveira Salazar. Está bem assim e não precisa ser doutra forma)

Um novo estado novo, estado novo
A tentar sair da toca
Mas não se toca que o povo
Decidiu e quis a troca
O tempo não volta atrás

Por muito que o pouco que resiste
A aceitar que a vida insiste
Em querer mais que existe e triste
A lutar por se cumprir
A não deixar de tudo ser

E se nos Brasis bolsam
E a norte trampam
Sempre haverá os que resistem
E sem medo contra cantam
E aí um outro fim encontram
E não mais se desirmanam

E do novo saber que disto nasce
Que une tanto quanto afasta
Os que conspiram para que se castre
A razão deste crescer
Que quando se compreender
Fará do querer poder

Um novo estado novo, estado novo
A tentar sair da toca
Mas não se toca que o povo
Decidiu e quis a troca
O tempo não volta atrás

Por muito que o pouco que resiste
A aceitar que a vida insiste
Em querer mais que existe e triste
A lutar por se cumprir
A não deixar de tudo ser

E se nos Brasis bolsam
E a norte trampam
Sempre haverá os que resistem
E sem medo contra cantam
E aí um outro fim encontram
E não mais se desirmanam

E do novo saber que disto nasce
Que une tanto quanto afasta
Os que conspiram para que se castre
A razão deste crescer
Que quando se compreender
Fará do querer poder
Fará do poder querer

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