Conselho Aos Ébrios
Eu andei bebendo
Sofrendo e chorando
Curtindo amargando
A saudade de alguém
Eu não me acalmava
Me desencontrava
Às vezes chorava
Por não ter ninguém
Enfrentava um tanque
Quebrava um palanque
Por aquele bem
Queria partir
Prá me divertir
Chegava pedir
Prá ela sofrer também
Mas um certo dia
São coisas da vida
Deixei da bebida
Voltei a ser eu
Hoje está no centro
Da casa que eu entro
Um anjo lá dentro
Que me apareceu
E a saudade louca
Que eu tinha da outra
Desapareceu
De tantos espelhos
Posso dar conselho
Prá ébrios alheios
Que ainda não morreu
Da outra que eu tenho
Ganhei confiança
Me encheu de esperança
Prá amar e viver
É uma nova flor
Da mais bela cor
Meu antigo amor
Me fez esquecer
Hoje acho gozado
Outro apaixonado
Pedir prá morrer
Da onde viver
Digam o que quizer
Mas por uma mulher
Não precisa beber