Samba de Copo na Mão
Vai, negão
Sambando pela rua de copo na mão
Sem parar
Que a vida vai ter fim quando o samba acabar
Samba, nêgo
Bebe, nêgo
Vibre, nêgo
Deixa o povo pra lá (falar)
Que você não sabe o que quer
Que foge de toda mulher
Que bebe porque não é capaz
De ser feliz
Quem fala não sabe que há alguém
A quem você quis muito bem
Tinha de você mais que o mundo
E assim não quis
Partiu sem ter motivo, sem dó, sem adeus...
Deixou o nêgo morto, sem nada de seu
E um dia foi num copo que o nêgo esqueceu
E um dia foi num samba que o nêgo viveu
E um dia ouviu o sorriso que a noite lhe deu
E ele se convenceu
Sou mais eu!