A Marcha

A mídia anestesia, faz adormecer. Vontade morta, punhos fracos, te faz aceitar as coisas como são. O conformismo cresce, te faz sentir inútil, sem forças pra lutar. Que se fodam os artifícios da nova escravidão! Só você pode escrever o seu destino, e por que não começar logo? Quem espera só se fode! Dê uma olhar ao redor, construa seu futuro você pode. A miséria alimenta a revolta! Como pode haver paz sob leis tais, que negam justiça à você? Constituição, colcha de retalhos bordada à mão. O intuito é manter o poder. Como pode haver paz sob leis tais, que negam o ser pelo ter? O paradoxo da democracia é dizer que irá nos manter. Marchas! E a raiva cresce. E vozes pedem mudança. Homens, mulheres, armados de esperança querem trabalho. Rumo à miséria total tomamos um atalho.
As bandeiras se multiplicam, as marchas partem. Partem-se as barreiras do medo. Medo maior que o que te faz calar, vendo a miséria, o choro, crianças com fome e sem lar. Somos vítimas de um governo insensível, que nos mostra em belas cores um retrato horrível. o Brasil, falsas leis, falsa democracia. Legitimada pela ignorância da maioria que tira seus exemplos da novela, mas não tem negros nem tem pobres ali dentro da tela. Só romance e alegria. Não é esse o país que vejo todo dia.

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