Chega de Blábláblá
Olhar o mundo não basta
Experimente, tente se aventurar, arriscar
Pra trilhar seu caminho
É preciso um pé no ar
Respirar fundo e se banhar no mundo
No mundo azul
As últimas palavras da canção
O poeta deixou pra você
Chega de blábláblá, atitude!
Se o mundo ainda olhar pra trás
Fé em Deus pra continuar
Sonha! É preciso esboçar o novo
Faz! É preciso realizar o sonho
Surpreender a vida, se lançar sem medo
Esquece aquele papo antigo que pra acreditar
Tem que primeiro enxergar, planejar, calcular
Desburocratizar a fé
Pra que a vida completa possa a todos chegar, já!
Chega de blábláblá, atitude!
Se o mundo ainda olhar pra trás
Fé em Deus pra continuar
Narração:
Na era em que o sonho é expurgado do mundo,
enterrado vivo, mutilado, desenganado.
Faltam caminhos, rotas, chegadas.
O que se consome não é a verdade, são enganos
travestidos.
O medo é enlatado, vendido em qualquer esquina.
A cidade está infestada pela cólera chamada
conformidade.
O riso, o grito, o mito, estão todos rasgados,
amordaçados,
evaporam num chão de asfalto quente e cinza.
Resignados, ignorantes, ignoramos a ignescência da
vida que convida a ligar,
a sonhar, a movimentar a alma, desafiar a inércia,
construir caminhos, rotas, chegadas.