Culta
Culta
(Armando Andreoni)
Lendo poesias cultas demais, das quais não posso tentar fazer
Você me mandava embora só pra eu não te interromper
Depois daquele chute até hoje eu me pergunto: Oh baby,
O que que eu fiz pra te deixar assim?
É, você gostava de mim! E eu fui legal às pampas...
Eu respeitei a tua virgindade, eu não xinguei a tua mãe, mas deu vontade...
Fiquei contigo até às tantas, até reguei as tuas plantas... Sacanagem!
Você me usou, ô sua culta! Você me usou, ô sua culta!
E eu não perdôo quem me foge não. Eu vou à luta!
Você me usou, ô sua culta! Você me usou, ô sua culta!
E eu não perdôo quem me foge... Eu vou à luta!
Eu largava tudo, me danava nos estudos, que se exploda, pois eu não to nem aí...
Eu não me esquecia de você, mas, por incrível que pareça, eu me esqueci...
Pô, mina... Eu não sei por que você agora vem com essa pose,
Dengo, esnobe e coisa e tal...
Nunca te tratei tão frio assim! Eu fui legal às pampas...
Eu respeitei a tua virgindade, eu não xinguei a tua mãe, mas deu vontade...
Fiquei contigo até às tantas, até reguei as tuas plantas... Sacanagem!
Você me usou, ô sua culta! Você me usou, ô sua culta!
E eu não perdôo quem me foge não. Eu vou à luta!
Você me usou, ô sua culta! Você me usou, ô sua culta!
E eu não perdôo quem me foge... Eu vou à luta!