Aurélio Opaco
Sou a forma humana desse medo que tu sente
Pode puxar qualquer coisa que tu não vai achar nada
Sou o vulto entre a miasma
Além da minha sombra tu não vai enxergar nada
Como uma sombra negra que condensa
E que rasteja igual serpente
Lentamente adentrando à sua mente
Lhe tornando vulnerável
E irrelevando o que tu tente
Meu estado mental é eminente
Na beira dе uma ponte eu me еncontro derrepente
Não importa o que tu faça
Sobre meu corpo podre meu intuíto é persistente
No fundo desse poço mais profundo eu me encontro como um tuno
Ser recluso à todo mundo, fundir ao lixo é meu futuro
Vagando pelo escuro
Nada existe, eu sou tudo
Numa casa abandonada residindo o meu defunto
Eu não me importo com mais nada, desistindo desse mundo
Eu me rendo à tudo