Mãe Amada
Gildes Bezerra / Rubinho Do Vale
Sou negro, sou branco, sou índio, latino guerreiro
Também brasileiro e trago comigo o sol da esperança
No meu desespero
Na magia do rito sagrado
Meu corpo suado na dança das velas do fogo que arde
O altar do meu peito rezou liberdade
Mãe amada sou quase nada na terra gentil
Idolatrada um tanto cansada chamada Brasil, Brasil
Morena, mulata, cafuza, um tanto confusa
Que mãe sertaneja não sofre consigo
Cadê sues amigos de paz e peleja
Quem canta comigo deseja saber algum dia
Quem dividiria o fruto da terra
Cantando alegria no meio de nós