Estranha Forma de Vida
Se um dia eu pudesse escolher
Um nome pro meu amor
O chamaria de fado
Não o chamaria de Maria, de José
De nenhum outro nome a não ser de fado
Pois o fado é a reunião de todos os sentimentos
Ele passa da alegria para o desespero
Com a mesma rapidez da luz
Ele é feliz, triste, amargurado, esperançoso
Imponente como uma gaivota
Impotente como a morte
Que vem vindo lentamente pra todos nós
E nada temos a fazer
Pois quem sabe
Você entenderia que nasci pra te amar
E ao invés de machucar meu coração
Como acontece na história da vida
Vivida por todos os casais apaixonados
Você seria o meu fado
O fado da ilusão
Foi por vontade de Deus
Que eu vivo nesta ansiedade
Que todos os ais são meus
E toda a minha saudade
Foi por vontade Deus
Que estranha forma de vida
Tem este meu coração
Vive de vida perdida
Que lhe daria o condão
Que estranha forma de vida
Coração independente
Ai, coração que não comando
Vives perdido entre a gente
Teimosamente sangrando
Coração independente
Eu não te acompanho mais
Para, deixa de bater
Se não sabes onde vais
Porque teimas em correr
Eu não te acompanho mais
Se não sabes onde vais
Para, deixa de bater
Eu não te acompanho mais