É Disso Que o Velho Gosta (part. Nino Violeiro e Sérgio Reis)
Eu sou um peão de estância
Nascido lá no galpão
E aprendi desde criança a honrar a tradição
Meu pai era um gaúcho
Que nunca conheceu luxo
Mas viveu folgado enfim
E quando alguém perguntava do que ele mais gostava
O velho dizia assim
Churrasco e bom chimarrão, fandango, trago e mulher
É disso que o velho gosta é isso que o velho quer
Churrasco e bom chimarrão, fandango, trago e mulher
É disso que o velho gosta é isso que o velho quer
E foi assim que aprendi
A gostar do que é bom
A tocar minha cordeona, cantar sem sair do tom
Ser amigo dos amigos
Nunca fugir do perigo, meu velho pai me ensinou
E eu que vivo a cantar
Sempre aprendi a gostar do que o meu velho gostou
Churrasco e bom chimarrão, fandango, trago e mulher
É disso que o velho gosta é isso que o velho quer
Churrasco e bom chimarrão, fandango, trago e mulher
É disso que o velho gosta é isso que o velho quer
Saí da minha fazenda
E me soltei pelo pago
E hoje tenho uma prenda para me fazer afago
E quando vier um piazinho para enfeitar nosso ninho mais alegria vou ter
E se ele me perguntar do que se deve gostar como meu pai vou dizer
Churrasco e bom chimarrão, fandango, trago e mulher
É disso que o velho gosta é isso que o velho quer