A Dona do Bar
Um caboclo do interior vem chegando na cidade
Trazendo no coração coragem e humildade
Carregando a sua viola para espantar a saudade
Pra melhorar sua vida com fama reconhecida
Em busca da felicidade
Por ter talento e coragem achou lugar pra tocar
Num bar central da cidade seu trabalho foi mostrar
A dona uma moça linda era de se encantar
Violeiro se apaixonou e jurou que o seu amor
Um dia a de conquistar
Por ser caboclo do mato a dona lhe esnobou
Diz que pobre e coitado não conquista seu amor
Pode até tocar viola e ser um bom cantador
Mas se não tiver dinheiro vai continuar solteiro
Pra mim não vai ter valor
Mas o tempo foi passando e o sucesso chegou
No tinido da viola, violeiro despontou
Povo do Brasil inteiro violeiro conquistou
Agora é afamado pelas mulher cobiçado
No topo ele chegou
Afinando sua viola se preparando pra um show
Sentada no camarim uma fã ele encontrou
Era a dona do bar implorando seu amor
Não gosto mais de você, posso te dar um CD
Mas o meu amor não dou