Enquanto Há Chuva

Capela Artworks, Rapture

O vento se deslumbra junto com o futuro
Detesto, meto a testa, mas não fujo do resto
Confesso, um pouco tarde pro discurso
Papel, caneta mudam o curso, liberdade, desenhe o seu mundo
Me avaliam em funções, sérias intenções
Máquina, ação, multidões em solidões
Cenário teatral, me perco na arte expressiva
Pra mim, tudo é real depois da lágrima caída
Só ouço a voz da verdade, e só ela me ensina
Há algo acima que me deixa mais forte ainda
A palavra só agrada quando o ego se levanta
Eu só quero a cura do meu ser com você, irmão

E eu só penso em dias de chuva...

Enquanto Há Chuva
Letra por Rapture

E eu escrevendo essas merdas que
Afetam meu pensamento
Na caneta o meu afeto e
Num caderno os meus tormentos
Mas aí

Lá fora há barulho de chuva
Aqui dentro tudo me perturba
Não vejo os erros dos outros
Pois dentro de mim é tudo minha culpa

Lá fora há barulho de chuva
Aqui dentro tudo me perturba
Não julgo os erros dos outros
Pois dentro de mim é tudo minha culpa

(Ah)
Mais um dia de chuva e eu foco na solidão
Meu peito em consentimento, a mente na frustração
Pensando incansavelmente em não viver em vão
Mas ao crescer é que se entende desse mundo cão

Críticas de dentro, do interno ao externo da alma
E como se sente ao vento que bate sentido a calma
Se a luz divina se enaltece ou se esvai na neblina
Conforme se escolhe é
Que a vida é alternativa

Mas se entregar não é ilusão então não se envolva
É que a decepção e a frustração te trazem força
Eu ouvi uma voz de dentro dizendo um ""nunca se iluda""
E mal interpretado, eu me acostumei com essa chuva
E não me molha mais, não morro afogado
Mas nunca perdoar é nunca ser perdoado
Então se compreender é muito mais que um fardo amargo
É meu legado e assim pra sempre eu serei lembrado

Lá fora há barulho de chuva
Aqui dentro tudo me perturba
Não vejo os erros dos outros
Pois dentro de mim é tudo minha culpa

Lá fora há barulho de chuva
Aqui dentro tudo me perturba
Não julgo os erros dos outros
Pois dentro de mim é tudo minha culpa

(Ah)
Já não acho engraçado tudo o que eu achava graça
Pois a desgraça dessa raça é matar de graça e entregar pras traça
Em constante pensamento
Eu me alimento de argumento e me armo de solidão
Sorrindo até quando se vai o chão pra pisar

Oração pra abençoar
Pedir pra deus iluminar, e me guiar
Nesse caminho de espinhos de um jardim suspenso
Eu penso que é tenso viver por aqui
Hum
Decidir o que atrair
Sem se sucumbir
E aprender a parar pra ouvir
Coisa que eu ainda não aprendi
Mas com o tempo há de vir
Nunca é tarde pra buscar
Coisas pra dentro de si

Em constante oscilação
Peito aberto
Mas não deixo você chegar perto do meu coração
Não, não
(Mas não deixo você chegar perto do meu coração)

Lá fora há barulho de chuva
Aqui dentro tudo me perturba
Não vejo os erros dos outros
Pois dentro de mim é tudo minha culpa

Lá fora há barulho de chuva
Aqui dentro tudo me perturba
Não julgo os erros dos outros
Pois dentro de mim é tudo minha culpa

E eu escrevendo essas merdas que
Afetam meu pensamento
Na caneta o meu afeto e
Num caderno os meus tormentos
Aff

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