Remo
Eliberto Barroncas / Osmar Oliveira
Um remo é escultura esculpida
Para ser até da lida dos caboclos ribeirinhos
Meu remo é estirão que não se acaba
Minha asa minha aba
De voar nadar caminhos
Sou remador
Remo a dor de quem carece
Ver que a luz do amor parece
Águas sempre caminhando
Um remo é ser de pau que não se entrega
Dura pá que quando quebra
Serve pra torrar farinha
Meu remo é instrumento da leveza
Santa mão da natureza
Gratidão que me caminha