Dedinho de Prosa
Ai você me disse que queria
Que eu desse
Que eu disse
Que eu daria quando a poeira abaixasse
Que ficasse tudo claramente claro
E o coração limpo e livre
O que eu quero tanto minha dama
Que você acenda a chama do perdão
E que cultive quando a poesia achar
No coração o cálice de luz que nele vive
É tanta coisa que anda
Dentro da gente
Que saiu da validade
Que confunde o pensamento
Que atrapalha o sentimento de gozar a emoção
Do mais puro amor
É jogar fora em troca do agora
Tudo que já era
E o que se foi
E que represa o fluir da correnteza
Natural dessa beleza que é a vida
Eu também to muito ligado
Minha flor
É com esse nosso legado de Pari
Um novo mundo oriundo
Lá plano de Luizia amor
Divinamente arquitetado
Dai a ousadia
Da mudança
Nessa nossa parceria
Pra essa dança
Que anuncia a liberdade
Por todas as eternidades
Um dia da simplicidade
Amor
Sinto que a minha alma
É que deseja
A gente seguir juntos
E que sempre seja
Na mesma direção
Cheio de amor no coração