Night Visions
Hi my name is, nah, não digo nada
Frustado com a escuridão derramada tipo lava
Noctívago, devíamos ter night vision
Pa´ vermos em branco as
Chamas da world collision
Branco é cor da paz? De acordo não 'tou
Rapaz se corro não sou capaz
Sou morto pelo capataz
Amor assim não se faz, rumor aqui é mordaz
Fui tonto, sim
Mas nasce um corpo rijo no relaxe
Era rapper da praxe, mixtape de weed & hash
Virei rapper voraz, na PROFecia verás
Atrai-te o desconhecido
O garantido é esquecido
E como prometido, o proibido é atrativo
Sempre em sentido onde nem os sonhos chegam
Sei que é fodido guardar tudo
Por isso escrevam
Sou um escrivão da lei da minha solidão
Só faço questão que a nossa
Vida não seja em vão
Tudo o que faço não passa de um pedaço
De um grão de areia no hiperespaço
Sou apenas um traço traçado pelo braço
Direito do nosso próprio cansaço
Tudo o que faço não passa de um pedaço
De um grão de areia no hiperespaço
Sou apenas um traço traçado pelo braço
Direito do nosso próprio cansaço
Querem que eu pestaneje
Eu vou queimar a pestana
Elas querem sertanejo
Eu faço um poema para a dama
Já não importa se me aleijo
Fecho tudo numa semana
Tiram me a pinta de aleixo
Que eu falo á toa sem drama
Não é nah nah, falo pela gente suburbana
Não é pela bandana, nem pelo Tony Montana
É pela fuckin mañana, tirar o pips da cama
Tirar o pips da cana, elevarmos a nossa chama
É nóis mana, só noise lá fora
Enoia-me e mói-me forte esta poluição sonora
E se o povo colabora, não é razão pa decora
Musica de plástico, fast music numa hora
McMusic, com descontos de Europoupança
Tracks estupidas
Que falam o oposto da poupança
Esbanjam, marmanjos que no fim nem manjam
Sou coxo, manco, eles não se mancam
Tudo o que faço não passa de um pedaço
De um grão de areia no hiperespaço
Sou apenas um traço traçado pelo braço
Direito do nosso próprio cansaço
Tudo o que faço não passa de um pedaço
De um grão de areia no hiperespaço
Sou apenas um traço traçado pelo braço
Direito do nosso próprio cansaço