Mundão (Part. Guilherme Treeze)

Guilherme Treeze / Leal / Raillow

-Isso é brasil, já é tarde na favela, e a visão turva
Tricolores armados naquela curva
-Ò a brisa esquece ela, mas só desce vela
É que nela ta o alivio pra essa chuva
-E o frio matou, e o sol secou toda agua que ainda tinha
Cotidiano das criança em meio a quem vende, quem usa
-É que, não há diferença praquele que rouba você com desvio
Pro muleke assustado com uma quadrada debaixo blusa

-Nem ativista, socialista, anarquista, essas fita
Mas eu não vo sai da escola como robô sendo uma isca
-Risca essas fita tudo
Pois ha bandidos e bandidos de vários pontos de vista
-Personalidade própria e respeito, a rua ensina
Dos tempos que vinho era combustível pra umas rimas
-Freestyle um salve a todas batalha de cada esquina
Contra a política que julga conteúdo, disciplina

-Acharam um culpado, tarde de sábado
Pra rua um soldado, e pra estatísticas mais um
-How, pra onde vou? Estados malucos
Um mal comum na terra onde o lucro se instalou
-Mas em meio a isso sei quem sou, porra
Nos contratos, fatos, contatos, fracos, a vez chegou
-Pois não acho que a minha mae merece essas filas
E essas contas excessivas em uma vida em que ela tanto lutou

-Declaro o início do corte nos corruptos
Seja bem-vindo a mais um rap escrito em transporte público
-Contra falsos no púlpito, vou quente no asfalto
Eu só sou ladrão porque tomo sua mente de assalto
-E não por roubar o que tem no seu leal cofre
Se só possui dinheiro, o nobre é o real pobre
-Sou o achado das vidas perdidas
Coeso, odeio papo de 1 peso e 2 medidas

-A palavra aqui não faz curva
Distanciado do errado, portanto essa vai de lambuja
-Única lavagem de dinheiro que fiz
Foi quando esqueci 2 reais no bolso da minha calça suja
-Eu to cheio desses coração vazio
To cheio de ver expressão do que nunca se sentiu
-Essa é pra aquele motorista cuzao
Que me olhou com skate na mão e fechou a porta do busão e fingiu que não viu

-E mesmo assim a gente espalha amor
Não repara cor, na batalha to
-De rap sou fazedor nenhuma falha dou
Sou mais um trabalhador que trabalha a dor
-E mesmo assim a gente espalha amor
Não repara cor, na batalha to
-De rap sou fazer nenhuma falha dou
Sou mais um trabalhador que trabalha a dor

-Olhando o caos de perto eu tento me distanciar
De tudo aquilo que só me persegue a mente dá leg não sabe jogar
-Onde quem serve pra matar: Vira delegado e ainda é aplaudido
E quem serve pra ensinar: Deixado de lado e não reconhecido
-Eu acredito que tudo vai mudar
Então não fico triste se hoje o jogo não virar
-Embora o tempo vai embora sempre é hora de mudar
Não chora, espera fauna e flora um novo dia vai chegar
-Eu vivo onde porcos ditam regra e tem pedra em todo lugar

Em cada esquina um ponto de venda e os loko que quer comprar
-Lucrar é o que importa na horta capitalista
Mas eu to fora da lista, não vou me contaminar
-O tempo mostra a real que te faz acordar
Enquanto o homem cai do ceu as aves só querem voar
-E ta perto de Deus não é tá em nenhuma seita
Então vai acende as vela que minha oração tá feita

-Acharam um culpado, tarde de sábado
Pra rua um soldado, e pra estatísticas mais um
-How, pra onde vou? Estados malucos
Um mal comum na terra onde o lucro se instalou
-Mas em meio a isso sei quem sou, porra
Nos contratos, fatos, contatos, fracos, a vez chegou
-Pois não acho que a minha mae merece essas filas
E essas contas excessivas em uma vida em que ela tanto lutou

Curiosità sulla canzone Mundão (Part. Guilherme Treeze) di Primeiramente

Chi ha composto la canzone “Mundão (Part. Guilherme Treeze)” di di Primeiramente?
La canzone “Mundão (Part. Guilherme Treeze)” di di Primeiramente è stata composta da Guilherme Treeze, Leal, e Raillow.

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