Paranoia (Rap Policial)
Quando a caveira sorrir o palhaço perde a graça
Estou na caça, na sua casa, cada passo contra a raça
De víboras que atacam na cilada pelas costas
Bato na sua porta trago, sacolas e as cordas
Hoje é sexta-feira treze o Jason é o King Kong
Com máscaras sem Taser só golpes de bolo yeung
Sem arma com mira a laser sou arcaico de escopeta
Toca preta de jaqueta e com os punhos feito marreta
PM é minha seita e você foi tatuar um palhaço
Só respeita ao vê da greta uma peixeira de cangaço
Sua tatoo removo igual crânios das torres Astecas
Arranco o membro todo com golpes de serra elétrica
Acordo todo ensopado de suor, outro pesadelo
É tanto ódio acumulado nas costas feito camelo
O Padre rezou por mim e mostrou que Cristo Salva
A Alma que nem tenho sou um monstro movido a raiva
Minha cicatriz na cara mostra marcas da guerra
Virei fera e minha bela me deu costas e encerra
O vestígio que eu tinha de como era ser humano
Até dormindo faço planos de aniquilar esses profanos
Levanto preparo o Shake e minhas doses morfina
Acostumei com essa dor de cabeça que a cafeína
Ameniza estou puto com as camisas diminuindo
Ou meu corpo que está crescendo com fármacos de equino?
Curto a Rage estou nervoso afastado do serviço
Encaminhado para psiquiatra não preciso disso
Só preciso de uma moto uma arma e neblina
Um motor modificado que passa feito Katrina
Dormindo só pesadelos acordo vejo miragens
Causei Pânico no mundo satânico na passagem
Pois quando eu morrer vou de FAL e de Beretta
Chegar no inferno e dá um tiro no capeta
Um atendente cínico na clínica do H.P.M
Pergunta: -O Sr. É PM tem convênio I.P.S.M
Não conhece minha história só pode ser de Hong Kong
Me apresento sou Sargento Nascimento, King Kong
Essa cicatriz na cara é tara para o puxar assunto
- E aqueles quatro malas que sumiram são defuntos?
Não sei do que está falando: É do caso do Fiesta
Que trocou tiro com senhor e te alvejaram na testa
Dizem que eles foram mortos e não sobrou nem cisco
Viraram ração para piranhas lá no rio São Francisco
NO Brasil é sempre isso herança do caso do Bruno
Alguém some todos acham que a Polícia sabe o rumo
Ao contrário da Bandidagem que querem holofotes
Um serviço na bagagem morre logo após dos botes
G.D.E e sua paranoia memórias não apagadas
Cada um com sua história, mas todas interligadas
Tem uns que já foram presos outros que reformaram
Voltaram para sua casa e só tormento encontraram
Tem uns que foram feridos, uns que respondem processos
Por matar estupradores pela ordem e progresso
Fazemos juramentos, pique franco maçonaria
Cada um com seu talento nos bancos da confraria
Tem que ser frio calculista e ter instinto suicida
Recebemos vários voluntários lá de Santa Margarida
Pensamentos me perseguem lembro do primeiro
Homicídio logo após ter sido promovido a terceiro
Sargento do Tático com máscara de heroico
Fui Rotam hoje integrado ao pelotão dos Paranoicos
Dormindo só pesadelos acordo vejo miragens
Causei Pânico no mundo satânico na passagem
Pois quando eu morrer vou de FAL e de Beretta
Chegar no inferno e dá um tiro no capeta