Sangue Quente
já montei em burro bravo
na espora sou competenti
já domei leão a unha
já dei nó numa serpente
não ando de carro velho nem em cavalo doente
não como churrasco frio não bebo cerveja quente
gosto muito de mulher
menos das impertinente
vira um grude no meu pé
do chicote de presente
fruta boa da na cama tem chero e não tem cemente
cachaça também da prazer mais a malvada derruba a gente
não tenho medo da morte
encaro tudo de frente
a vida é passageira
eu não nasci pra cemente
enfrento de peito aberto porque sou do sangue quente
sou ligeiro igual um gato
e venenoso igual serpente
ninguen passa onde passo
nem cruza o meu caminho
piso por cima da brasa
passo por cima do espinho
no braço dessa viola de jacaranda e ipinho
o sucesso me abraça
Deus não me
deixa sozinho