Celeiro / Hino à Bandeira
Um português de Lisboa viajava à toa e onde já se viu?
Remando numa canoa parou, gente boa, cá no Brasil
E viu pelo ar lindos saltos de um povo a pedir um gol
E viu as canções de Elis nas estrelas a se espalhar
De puro arrepio num doido navio do céu andar
Os tais lindos vícios e os versos Vinícius sentiu brilhar
E um louco poeta ufanista de vista conhece num bar
E viu Pixinguinha compor as canções que o vento não dá
E todos os loucos profetas da cabala tropical
Escrevem seus textos pretextos mais loucos pro carnaval
E viu a gaivota imitando Garrincha a driblar o mar
E viu o olhar de Cartola na bola da lua
As rosas não falam apenas exalam o que faltar
Pra que sobre um louco celeiro pro mundo quando acabar
E viu a gaivota imitando Garrincha a driblar o mar
E viu o olhar de Cartola na bola da lua
As rosas não falam apenas exalam o que faltar
Pra que sobre um louco celeiro pro mundo quando acabar
As rosas não falam apenas exalam o que faltar
Pra que sobre um louco celeiro pro mundo...
Salve lindo pendão da esperança!
Salve símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.
Recebe o afeto que se encerra
em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
no Brasil!