Bate coxa no Totonho
Tem bate coxa lá no compadre Totonho
nego véio, medonho, bolicheiro do povoado
fez um puxado lá no fundo do terreiro
ali formava os entreveros e os bochinchos aporreados.
(BIS)
A nega Chica temperava o puchero
pra servir no entrevero nas tantas da madrugada
batata assada no braseiro do borraio
feijão mexido com áio
pra sustância da indiada.
Tem bate coxa lá no compadre Totonho
nego véio, medonho, bolicheiro do povoado
fez um puxado lá no fundo do terreiro
ali formava os entreveros e os bochinchos aporreados.
Tem bate coxa lá no compadre Totonho
nego velho, medonho, bolicheiro do povoado
fez um puxado lá no fundo do terreiro
ali formava os entreveros e os bochinchos aporreados.
(BIS)
E lá num canto
a neta da nega Chica
Oiga mulata bonita
chamarisco do bolicho
estourou o bochincho por causa dessa danada
peleei com o cabo da adaga
e me apoderei do cambicho.
Tem bate coxa lá no compadre Totonho
nego véio, medonho, bolicheiro do povoado
fez um puxado lá no fundo do terreiro
ali formava os entreveros e os bochinchos aporreados.
Tem bate coxa lá no compadre Totonho
nego véio, medonho, bolicheiro do povoado
fez um puxado lá no fundo do terreiro
ali formava os entreveros e os bochinchos aporreados.
(BIS)
Ah, tio Totonho
vou e volto outro dia
arrastar asa pras gurias
lá no fundo do terreiro
matar a fome com a bóia da nega Chica
e da sua neta bonita
pelo menos levar o cheiro.
Tem bate coxa lá no compadre Totonho
nego véio, medonho, bolicheiro do povoado
fez um puxado lá no fundo do terreiro
ali formava os entreveros e os bochinchos aporreados.