De Alma Cordeona
Quando abre este peito de alma chorona
A minha cordeona vem acolherada
Já esta provado que se alonga a vida
Quem lava as feridas pelas madrugadas
Eu trago uma herança curtida em galpao
Xucra a tradição que é nosso regalo
Tironiano o braço da chama de um povo
Falqueja o mais novo com crista de galo
(E toca em frente meu timbre machaço)
(Mantendo o orgulho e a ponta da pua)
(E toca em frente meu rio grande macho)
(E atavica a alma com berço charrua)
E o novo destino vem cortando estrada
A mesma fachada desde o tempo antigo
Como e que posso continuar cantando
Sem tá enchergando quem foi meu amigo
A rais é a mesma em todo esses anos
E o minuano ainda me corta a cara
Tenho aqui no cantu um sorriso sincero
E os quero-quero me pregando farra