As Flores do Mal
O lírio que nasce no lodo
É lírio também
Quanta infinita tristeza
No olhar de alguém
Divino é saber aceitar
A dor alheia, o desatino
Ponha mágoa na viola
Faça um samba do destino
Sublime é quem pode sorrir
Pisando no espinho
Feliz daquele que percebe
O luar do caminho
Toda nobreza da vida
Consiste em saber perdoar
As flores do mal são um mal
Mas elas precisam brotar
Vida mais vida sofrida
Lá na curva ilusão
Na estrada bem Florida
Onde a dor não tem razão
O lírio que nasce no lodo
É lírio também
O pobre que nasce no morro
É gente também
O lírio que nasce no lodo
É lírio também
Sambista que nasce no morro
É gente de bem
O lírio que nasce no lodo
É lírio também
Quanta infinita tristeza
No olhar de alguém
Divino é saber aceitar
A dor alheia, o desatino
Ponha mágoa na viola
Faça um samba do destino
Sublime é quem pode sorrir
Pisando no espinho
Feliz daquele que percebe
O luar do caminho
Toda nobreza da vida
Consiste em saber perdoar
As flores do mal são um mal
Mas elas precisam brotar
Vida mais vida sofrida
Lá na curva ilusão
Na estrada bem Florida
Onde a dor não tem razão
O lírio que nasce no lodo
É lírio também
O pobre que nasce no morro
É gente também
O lírio que nasce no lodo
É lírio também
Sambista que nasce no morro
É gente de bem
O lírio que nasce no lodo
É lírio também
O pobre que nasce no morro
É gente também
O lírio que nasce no lodo
É lírio também
Sambista que nasce no morro
É gente de bem