Milonga de Contrabando

Luiz Alberto De Menezes

Velha milonga Argentina, Uruguaia e Brasileira
Contrabandeaste a fronteira, na alma dos pajadores
Sempre a falar dos amores, na tua rima baguala
Se diferente na fala, no cantar de cada um
Tens esta pátria comum, no pampa todos iguala

Recorrendo a pulperia, velha milonga campeira
Que nas carpas de carreira, sempre um pinho se destapa
Milonga de gente guapa, suspiras num bordoneio
A história de um tombo feio, de alguma maula judiada
Chamarisco derramada, quando ao cantar de um floreio

Milonga que noite adentro, vive a rondar os fogões
Falando em revoluções, em entreveiros de adaga
Milonga que não se apaga, do ritual do rancherio
Que todo índio bravio desdobra meio pachola

Quando ao cantar se consola, bombeando o catre vazio
Por isso velha milonga, já calejado dos anos
Vim cantar meus desenganos dos quais não guardo rancores
São penas dos meus amores, que fui guardando a lo largo
Cada um tem a seu cargo, um destino que lhe guia
E as penas são ironia, é o doce do mate amargo

Curiosità sulla canzone Milonga de Contrabando di Neto Fagundes

In quali album è stata rilasciata la canzone “Milonga de Contrabando” di Neto Fagundes?
Neto Fagundes ha rilasciato la canzone negli album “Gauchesco e Brasileiro” nel 1994 e “O Pago Em Cada Canção” nel 2012.
Chi ha composto la canzone “Milonga de Contrabando” di di Neto Fagundes?
La canzone “Milonga de Contrabando” di di Neto Fagundes è stata composta da Luiz Alberto De Menezes.

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