O Canto Vil
O canto
Enquanto pranto
Não soube esquecer
Cegando-se ao encanto
O quarto
Ausente então
Vazio e nebuloso
Feliz por perder
Gestando o caos eu lhe faço amor
Olhe-me nos olhos, peça por favor
Gerando o caos eu lhes trago a dor
Olhe-me nos olhos, vertigem de rancor
Terrível
E talvez sem fim
Segue a vida a fonte
Do fim ao começo
O novo
Ciclo enfim
A dor do ardor
Será o seu louvor
Gerando o caos eu lhеs trago o amor
Olhe-me nos olhos, peça por favor
Gеstando o caos eu lhe afago a dor
Olhe-me nos olhos, arda o calor
Vibra o canto vil