De Volta ao Mundo dos Mortos
Estamos de volta
Ao mundo dos mortos
Desta vez só sobrou a caveira
É o fim da festa
Acabou a zueira
Litro de tequila
Pinga com limão
Papelote de farinha
E o fumo "Du bão"
Estamos de Volta ao Mundo dos Mortos
Volvimos ao mundo de los muertos
Tortura, vertigem
Começou a tremedeira
Caiu, bateu a testa
Vomitou a "saideira"
Uma hora de agonia
Sem nenhuma reação
O sangue e o corpo esfriam
Sem nenhuma pulsação
Estamos de Volta ao Mundo dos Mortos
Volvimos ao mundo de los muertos
De cima eu olho
É meu corpo no chão
Apagaram a luz
Estou na escuridão
De terno novinho parece mais feliz
Um sorriso nos lábios e algodão no nariz
Na lápide uma estrela para o dia que nasceu
E uma cruz invertida para o dia que morreu
Debaixo da terra você ficou mofando
A grama já cresceu e o tempo foi passando
Agora com vermes virou carne moída
Seus ossos expostos cheirando à creolina
Sejam bem-vindos ao Mundo dos Mortos
Vagando pelo cemitério
Dormindo no caixão
Acorda meia-noite
Virou assombração
Uma sombra na parede
Um vulto no escuro
Você está condenado
A viver no nosso mundo
Estamos de Volta ao Mundo dos Mortos
Volvimos ao mundo de los muertos