O Divã da Tule
O Cupido abundantemente semeado
Mal nutrido por juramento falhado
Deprimido com tamanha enchente de passado
Prefiro ir brincar
No Divã da Tule,
não quero falar
desta dor
esquecer o azul
com uma outra cor
Sem segredo
Descaradamente enamorado
num folgedo por
sentimento encontrado
Foi bruxedo o que fez a
gente ter finado
Prefiro ir brincar
No Divã da Tule,
não quero falar
desta dor
esquecer o azul
com uma outra cor
Mas não consigo esquecer
como fui feliz
como era doce viver
de novo o petiz
agora resta
o breu brutal do nada
o fado que me infesta o divã da Tule
No Divã
não quero falar
desta dor
vou varrer o azul
com uma outra cor
No Divã
não quero falar
desta dor
vou varrer o azul
com uma outra cor