Ataegina
Na ara da vida jaz uma morte
A ti te lanço a minha sorte
Ataegenia tríade fatal
Pálida deusa, doce e teu mal
Centenas de corvos sobre o rochedo
Cantam em coro histórias de medo
De primaveras que a morte abraça
Em ti encontram a sua desgraça
Devotio ver sacrum
Devotio consecratio
Capitis dirae
Rainha da noite, rainha natura
Saudoso berço primaveril
Já se choram filhos perdidos
Para terras amargas sem retorno
Onde a voz dos deuses perdidos
Bebe o povo o sangue do corno
Corcas alvas trazem esperança
Lembram destinos, a vitória
Nobre guerra, furiosa danca
Do pó sai um rumor de glória
Devotio ver sacrum
Devotio consecratio
Capitis dirae
Rainha da noite, rainha natura
Saudoso berço primaveril