Salve-se quem puder
Das luzes inimigas
Dos falsos amigos
Das cores distorcidas
Dos becos sem saída
O escuro de qualquer lugar
Das estradas de mão única
Da morte e também da vida
Salve-se quem puder
Das facas que não cortam
Dos falsos amigos
Das águas muito claras
E das quedas e das tombadas
O escuro de qualquer lugar
Das estradas de mão única
Da morte e também da vida
Salve-se quem puder.