História da Minha Saudade
Minha infância, meu Deus que saudade
Da minha cidade que era quase sertão
De quando se ouvia berrante tocando
E a tropa chegando pra festa do peão
No largo da igreja eu jogava bola
O amor na viola começava a nascer
Viajando em canções e nos meus ponteados
Se volta o passado não queria crescer
Avenida de asfalto que já foi boiadeira
Que saudade do tempo que vivia a brincar
Em meio as carroças, boiada e poeira
Ia abrir a porteira e o progresso chegar
O asfalto chegando eu indo embora
Perdendo a história que vi começar
Tô morando fora juntando uns cobres
Mas quando eu for nobre prometo voltar
Meu jeito caipira me serviu pro futuro
Hoje tô maduro e aprendendo a viver
Não tenho tudo, só o suficiente
E no meu presente só falta você
Eu era o cravo, você era a rosa
Poesia formosa que virou canção
De olhos molhados feliz te abraço
E te tenho nos braços da imaginação
Avenida de asfalto que já foi boiadeira
Que saudade do tempo que vivia a brincar
Em meio as carroças, boiada e poeira
Ia abrir a porteira e o progresso chegar
O asfalto chegando eu indo embora
Perdendo a história que vi começar
Tô morando fora juntando uns cobres
Mas quando eu for nobre prometo voltar
Avenida de asfalto que já foi boiadeira
Que saudade do tempo que vivia a brincar
Em meio as carroças, boiada e poeira
Ia abrir a porteira e o progresso chegar
O asfalto chegando eu indo embora
Perdendo a história que vi começar
Tô morando fora juntando uns cobres
Mas quando eu for nobre prometo voltar