"Da Estância Véia"

Lisandro Amaral

Afirma o laço paisano que eu embuçalo
Ando a cavalo muito antes das fronteiras
E as boleadeiras que sovei correndo eguada
São retovadas sem limites nem bandeiras

Bucal torcido e um maneador mal sovado,
Chapéu tapeado e as marcas num tirador,
Golpe de potro que sente o peso nas garras
E uma guitarra exaltando o domador

Sou cria da Estância Veia
E pro bagual que veiaqueia
Trago a força no garrão,
Um estampa de fronteira
Batizada na mangueira
Com suor de redomão

À moda antiga ata o queixo que eu encilho
Com este lombilho benzido à moda torena
Em lua buena me sinto um rei na coxilha
Se um da tropilha me pateia as nazarena

O verso é o terço no altar que campereio
E onde mateio busco força pro cantar
Que a estância antiga, companheira, é um
templo santo
E quem é campo com certeza há de ficar

Curiosità sulla canzone "Da Estância Véia" di Marcelo Oliveira

Chi ha composto la canzone “"Da Estância Véia"” di di Marcelo Oliveira?
La canzone “"Da Estância Véia"” di di Marcelo Oliveira è stata composta da Lisandro Amaral.

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