Tens Poder, Nazareno
Se as nuvens são negras
Eu aguardo o raiar
Da aurora da luz celestial
Nos embates da fé
Se meu corpo tombar
Hei de ter a coroa eternal
E jamais lutarei
Pois ao porto cheguei
Estou salvo das ondas do mar
Nenhum mal vou sentir
Nem em pranto cair
Pois Jesus me irá consolar
Tens poder, Nazareno
O Teu sangue real
Pelos ímpios, verteste na cruz
Tu salvaste-me sim
Pois morreste por mim
Minhas culpas quiseste levar
Minhas faltas supriu
Minhas preces ouviu
Em Teu livro meu nome gravar
Meu pecado esqueceu
Minhas culpas levou
Deus, o Pai de eterno poder
Jesus, o Teu sangue
Minha alma lavou
Jamais há castigo a temer
Queiras Tu me guiar
‘Té o algo alcançar
Pelos vales da morte levar
Quando a luz me mostrar
Vou pra sempre morar
Com meu Mestre no reino de luz