A Mão Do Tempo
Na solidão do meu peito o meu coração reclama
por amar quem esta distante e viver com quem não ama
eu sei que você também da mesma sina se queixa
querendo viver comigo mais o destino não deixa
Que bom se a gente pudesse arrancar do pensamento
e sepultar a saudade na noite do esquecimento
mais a sombra da lembrança é igual à sombra da gente
pelos caminhos da vida ela esta sempre presente
Vai lembrança e não me faça querer um amor impossível
se o lembrar nos faz sofrer esquecer é preferível
do que adianta querer bem alguém que já foi embora
é como amar uma estrela que foge ao romper da aurora
Arranque da nossa mente horas distantes vividas
longas estradas que um dia foram por nos percorrida
apague com a mão do tempo os nossos rastros deixados
como flores que secaram no chão do nosso passado