China de Tapera'
À sombra grande do oitão da vida
Cheguei um dia e fui puxando o banco
E o mate amargo da ilusão perdida
Sorvi bombeando teu cabelo branco
Que te fizeram china caborteira
Pra assim ficares tão desfigurada
Onde escondeste a graça feiticeira
Dessa boquinha outrora colorada
Culpada foste e hoje me condenas
Por não ter sido o que meu verso era
E andar no mundo repontando penas
Inspiração perdida quem me dera
Que eu fosse um rancho abandonado apenas
Contigo dentro ó china de tapera