Pranto de Amor Ausente
Eu quero morrer de amores
Como os rios morrem no mar
Campos inteiros de flores
Não chegam para me deitar
Eu quero morrer de amores
Como os rios morrem no mar
Eu quero o pranto das rosas
Nas bocas que desfolhei
Perdi todas as demoras
Perdi e não me encontrei
Eu quero o pranto das rosas
Nas bocas que desfolhei
Meu grande amor, meu sorriso de amargura
Nasce a luz na noite escura
Quando vens p'ra me abraçar
Ó meu amor, rasga esta dor e sorri
Eu não sei viver sem ti
E vivo só p'ra te amar
Eu quero mais que ninguém
O silêncio, a solidão
Eu queria ser mais além
Sabor amargo a limão
Eu quero mais que ninguém
O silêncio, a solidão
Mas não serei o navio
Que se verga à tempestade
Nas margens dum novo rio
Cantarei a liberdade
Mas não serei o navio
Que se verga à tempestade