Triângulo dos birocas
Josildo Sá
O rio e a lua
Na pedra o cururu
Nasceu em Tacaratu
O triângulo dos birocas
A boca mole
E o peito estufado
Tá na cara do danado
Sem juízo enfeitar
No jardim do cemitério
Não há vaga pra tristeza
Sobe o trono a realeza
Nas veredas forrozar
Onde o vento faz a curva
Começar o novo mundo
Na voz de um vagabundo
A poesia improvisar